terça-feira, 27 de dezembro de 2016

LIXÕES CONTINUAM SENDO PROBLEMAS PARA MAIORIA DOS MUNICÍPIOS CEARENSES

Durante uma visita da Empresa de Consultoria SOMAR no município de Ipu em 15 de junho de 2013 com o intuito de identificar as ações que a BIODIVERSIDADE desenvolve na região, na oportunidade chegamos a levar os técnico a conhecerem o LIXÃO do Ipu, e fomos muito bem recebidos pelos trabalhadores que lá trabalhavam.

Depois de três anos  e seis meses voltamos ao local para observa se houve mudanças e/ou alterações na vida dos catadores e do local de trabalho. Como já era de se esperar, os catadores de RESÍDUOS SÓLIDOS do LIXÃO do Ipu continuam trabalhando sem proteção e sem nenhum tipo de capacitação. Essa forma de trabalho é uma prática comum dos catadores de lixo (resíduos sólidos ) em praticamente todos os municípios do Brasil. Isto foi o que constataram   os representantes da BIODIVERSIDADE na visita "IN LOCO" no início do mês de dezembro de 2016, Estas visitas têm como objetivo identificar os problemas de infraestrutura e as condições de trabalho dos catadores de resíduos que sobrevivem do LIXO e propor aos gestores e aos órgãos competentes soluções que venham melhorar a situação dos LIXÕES  e do trabalho das pessoas que vivem do lixo.


O que se observa na maioria dos casos é que os trabalhadores sobrevivem do em condições sub-humanas. A jornada de trabalho chega a ser de 12 horas por dia para que um trabalhador consiga coletar 100-150 kg de resíduo. A renda dessas pessoas raramente ultrapassa a R$ 650,00 (seiscentos e cinquenta reais) por mês. Todavia a falta de segurança é uma constante na vida destas pessoas e chamam a atenção de quem visita estres locais. Além das péssimas condições de trabalho a que estão submetidas, ainda tem grande o perigo de serem contaminadas com o lixo hospitalar que é transportado junto com os demais materiais, sendo que, o LIXO HOSPITALAR deveria ser coletado separadamente e com destino diferenciado.  O catador do lixão de Ipu, Francisco das Chagas Moreira Martins, revelou que trabalha no local a mais de três anos e que muito tem feito para melhorar as condições do local e dos trabalhadores, e acrescenta que um trator e/ou uma enchedeira, fosse disponibilizada pelo menos uma vez por mês poderia ajudar muito os catadores que trabalhando no lugar. Segundo ele, além de facilitar o trabalho, melhoraria a qualidade e a forma de escoamento da produção.


Outra aberração observada com preocupação e o que acontece nos LIXÕES de Santa Quitéria e Canindé que se localizam as margens da CE 257. São equipamentos totalmente sem condições de funcionamento. Além das condições sub-humanas de trabalho dos catadores temos o perigo de acidente com os carros em contatos com aves, principalmente, URUBUS que são constantes nestes locais e a poluição ambiental em si, como visual. Estes tipos de LIXÕES estão espalhados as margens das CE's e estradas em grande parte dos municípios cearenses.













A BIODIVERSIDADE entende a falta de recursos para infraestrutura e custeio dos LIXÕES e de pessoal qualificado para gestá-los, mais também entendemos, que estas ações são de extrema necessidade para a qualidade de vida das pessoas. A construção dos Aterros Sanitários irão resolver estes problemas onde já deveriam ter sido concluídos pelos municípios, tanto de forma individual como através de consórcios com municípios vizinhos.
Não sabemos como estar o andamento destes processos, mais acreditamos na boa vontade dos futuros gestores municipais em resolver  esta divida com seus munícipes.
Estás visitas fazem parte de uma série de ações relacionadas as questões ambientais que estão sendo realizadas pela BIODIVERSIDADE na região com o intuito de fazer parte de processos possam vir a melhorar a vida da população.







quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

A ONG BIODIVERSIDADE REALIZA O XI DIA CULTURAL DE BAIXA LARGA


O XI DIA CULTURAL DE BAIXA LARGA é uma iniciativa da Organização para o Desenvolvimento Sustentável da Ibiapaba e Semiárido - BIODIVERSIDADE através da Biblioteca Professor Francisco de Assis Lima e dos Moradores de Baixa Larga com o apoio das comunidades vizinhas que acreditam e não medem esforços para realizá-lo.
O XI DIA CULTURAL DE BAIXA LARGA, objetiva inicialmente, ser uma vitrine para região da Ibiapaba, local carente de eventos culturais e esportivos e de instituições comprometidas com educação e preservação cultural tornando-se modelo de gestar as molas propulsoras do desenvolvimento destas áreas.
Durante o evento foi realizado um concurso de redação e uma série de modalidades esportivas e culturais reunindo durante todo o dia, atletas, estudantes e principalmente envolvendo a comunidade em um evento singular de relevante importância, não só para a comunidade de Baixa Larga, mas também para o conjunto de logradouros que compõe a região que circunda Baixa Larga:
O evento superou todas as outras 10 edições no que se refere a aplicação do concurso de redação e os esportes em equipes, sendo que a redação foi aplicada nas Escolas ANTONIO OTAVIANO DE MELO, VENCESLAU FERREIA CHAVES, ANTÔNIO TARCÍSIO ARAGÃO E CENTRO VOCACIONAL TECONOLÓGICO – CVT DE IPU. As diversas modalidade esportivas e culturais foram realizadas todas dentro do mais absoluto esmero pela organização que contou neste ano com apoio de pessoas da própria comunidade: Ângela Cunha, Flavia Moura, Fernando Sousa, Fábio Lopes, Wellington Alves, Gean Magalhães, Cristiane Jerônimo de Sousa, Angélica Cunha, Ismenha, dentre outros colaboradores.

Foram realizados durante o dia corrida de 100 metros infantil masculino e feminino; corrida de 100 metros adulto masculino e feminino; Mini Maratona Benedito Jerônimo do Nascimento; Cabo de Guerra; Torneio de Futebol com quatro equipes: Futsal Feminino e Masculino; premiação dos atletas e dos vencedores da redação na Quadra Espaço Club Show.

RESULTADO FINAL DAS ATIVIDADES DO XI DIA CULTURAL DE BAIXA LARGA.

- CORRIDA100M RASOS FEMININO INFANTIL:
3º - Maria Thais;
2º - Valeska Maria Jerônimo de Sousa;
1º - Tarciane Alves.


- CORRIDA 100M RASOS FEMININO JUVENIL:
3º - Maria Vitória;
2º - Maria Izabele;
1º - Francisca Vitória.





- CORRIDA100M RASOS MASCULINO INFANTIL:
3º - João Marcelo Pinto;
2º - Antônio Felipe Soares;
1º - João Victor da Silva.




- CORRIDA 100M RASOS MASCULINO ADULTO:
3º - Izequias Alves Vitorino;
2º - João Vitor de Sousa;
1º - Francisco Diego de Sousa.

- REDAÇÃO – ENSINO FUNDAMENTAL:
3º - Bruno Rafael Peres de Amorim Filho;
2º - Luiz Felipe Rodrigues Oliveira;
1º - Larissa Pâmela Moura de Sousa.



- REDAÇÃO – ENSINO MÉDIO E SUPERIOR:
3º - Gilberto Azevedo André;
2º - Antonio Wesley Fêlix Sousa;
1º - Jailton Rodrigues Holanda.




- XI MINI-MARATONA - BENEDITO JERÔNIMO DO NASCIMENTO - FEMININO:
3º - Maria Vitória Silva Rodrigues;
2º - Angélica Cunha de Sousa;
1º - Madalena Paiva de Oliveira.





- XI MINI-MARATONA - BENEDITO JERÔNIMO DO NASCIMENTO - MASCULINO:
5º - Francisco Diego Sousa;
4º - Luiz da Silva Lima;
3º - Gabriel Cunha de Sousa;
2º - Antônio André Bezerra da Silva;
1º - Adriano Gomes.


- FUTSAL FEMININO:
Vice-campeão – Equipe Grêmio da Santana;
Campeã – Equipe Londrina da Baixa-Larga.







- FUTSAL – (SERRANO,INGAZEIRAS, UNIÃO, PALMEIRAS):
Vice-campeão – Equipe União da Baixa-Larga;
Campeão – Equipe Palmeiras do Sítio São João.






- FUTEBOL DE CAMPO – (CRUZEIRINHO,LONDRINA,MORADA NOVA,RFO SPORT):
Vice-campeão – Equipe do Cruzeiro da Baixa Larga;
Campeão – Equipe RFO Sport da Baixa Larga.






- CABO DE GUERRA Feminino adulto - Equipe campeã;

Ângela Maria;
Madalena Paiva;
Francisca Vitória;
Tarciane Alves;
Maria Elisângela;
Cristiane Marques.




- CABO DE GUERRA Masculino adulto – Equipe campeã.
Daniel Sousa;
Denys Leo;
Daniel Caetano;
Rafael Caetano;
Rafael Sousa;
Adriano Gomes;
Antônio André;
Gabriel Cunha;
Robson Vitorino;
Adriano Lafon



















Adriano Lafon foi premiado pelo reconhecimento em ter participado de todas as edições do Dia Cultural de Baixa Larga.



Câmara fraga maratonista caindo e desmaiando na linha de chegada da XI MINI MARATONA BENEDITO JERÔNIMO DO NASCIMENTO. Imediatamente foi socorrido e encaminhado para ambulância onde recebeu os primeiros socorro por Paramédico pertencente a equipe da Secretaria Municipal de Município de Ipu.  







A coordenação do Dia Cultural de Baixa Larga agradece a Prefeitura Municipal de Ipu, aos profissionais da saúde, a Banda de Música de Ipu (Maestro Jairo Leitão), Ipu Notícia(Fagner Freire), as pessoas jurídicas e físicas pela colaboração, presteza e atenção e todos e a todas que contribuíram direto e indiretamente para o sucesso deste grande evento.







Fontes:
http://www.ipunoticias.com.br/2016/12/xi-edicao-do-dia-cultural-de-baixa.html
https://www.facebook.com/biodiversidade.ibiapaba



segunda-feira, 19 de setembro de 2016

SERRA DA IBIAPABA - UM PARAÍSO NO MEIO DO SERTÃO NORDESTINO

Globo Repórter mostra um Nordeste diferente

Para muitos brasileiros o Nordeste é um lugar seco com vegetação desfolhada e retorcida e praia exuberante e quentes, mais o Nordeste não é só Caatinga e Praia, existem as serras úmidas verdadeiros paraísos encravados no meio deste bioma árido e seco. O Globo Reporte foi muito feliz em abordar este lado pouco conhecido do nosso Nordeste e que é espetacular com frio, neblina, muita água, cachoeiras, floretas verdes com mata Atlântica ainda preservada e uma fauna e flora com uma riqueza sem igual. Este Nordeste é mesmo encantador. 

Edição do dia 16/09/2016

16/09/2016 23h56 - Atualizado em 17/09/2016 01h21

Nordeste diferente tem clima frio, muita água e cenários inacreditáveis



Serra da Ibiapaba, no Ceará, é uma ilha de frio, cercada pelo calor do sertão. Região foi habitada por povos indígenas.

Mata Atlântica, mata úmida, ilha de frio, cercada pelo calor do sertão. Quando se fala em Nordeste, a primeira ideia é o litoral ou uma região muito seca. Mas há um outro Nordeste, de clima úmido, que faz fronteira com a seca da caatinga. Uma sucessão de cenários inacreditáveis. Uma terra que foi habitada por povos indígenas, muito antes dos conquistadores europeus se apaixonarem pelas belezas e pelas riquezas da região.
Serra Grande ou Serra da Ibiapaba. Na língua tupi-guarani, significa Serra Talhada, por causa das rochas que cortam a montanha, um lugar que também é conhecido como Chapada de Ibiapaba. No Parque Nacional de Ubajara, noCeará, a área do parque era de 563 hectares, mas em 2002 foi ampliada para 6.288 hectares. Foi ampliada, mas está longe de ser regularizada e os antigos moradores, sem indenização pelas terras, continuam fazendo do parque a sua casa, o seu quintal.
Lá não tem energia elétrica. O almoço é no fogão a lenha. A luz natural clareia a casa. Não tem geladeira e toda a comida que é feita dura, no máximo, três dias.
A Chapada da Ibiapaba fica a pouco mais de quatro horas de viagem de Fortaleza, mas na escala do tempo da Terra, ela nos leva muito mais longe, a um tempo bem distante. Quando as montanhas da região ainda eram cobertas de neve, começou uma história que nos ensina parte do que somos hoje.
“Muito difícil de imaginar que há dez mil anos aqui, na era glacial, nós tínhamos temperaturas de menos de dez graus nessa região. Nós temos a gruta do urso fóssil. Lá foi encontrado o crânio fossilizado de um urso, que hoje só tem na Cordilheira dos Andes esse exemplar, de animal parecido com ele”, explica o técnico ambiental Sebastião Gomes Soares.
A presença de um guia é fundamental. Apesar de ser um parque nacional, ainda faltam recursos para sinalização e cercas de proteção.
Outro lugar muito especial são os Paredões de Janeiro. O lugar serve de passagem desde o tempo em que tribos indígenas se escondiam do invasor europeu. Às vezes, com a cachoeira sobre a cabeça, um lugar perigoso para se esconder.
O gestor do parque conta que a parceria com os moradores é necessária nesse momento de transição.
“Enquanto a área não for desapropriada, enquanto o governo não desapropriar e a gente tiver o domínio da terra, a gente tem que fazer parceria com os proprietários, com os moradores, para que eles produzam e também nos ajude a proteger essa riqueza”, diz Gilson Luiz Souto Mota, chefe do Parque Nacional de Ubajara.
Nordeste diferente tem clima frio, muita água (Grep) (Foto: Globo Repórter)Nordeste diferente tem clima frio e muita águahttp://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2016/09/nordeste-diferente-tem-clima-frio-muita-agua-e-cenarios-inacreditaveis.html

SERRA DA IBIAPABA

Globo Repórter mostra um Nordeste diferente

Para muitos brasileiros o Nordeste é um lugar seco com vegetação desfolhada e retorcida e praia exuberante e quentes, mais o Nordeste não é só Caatinga e Praia, existem as serras úmidas verdadeiros paraísos encravados no meio deste bioma árido e seco. O Globo Reporte foi muito feliz em abordar este lado pouco conhecido do nosso Nordeste e que é espetacular com frio, neblina, muita água, cachoeiras, floretas verdes com mata Atlântica ainda preservada e uma fauna e flora com uma riqueza sem igual. Este Nordeste é mesmo encantador. 

Edição do dia 16/09/2016

16/09/2016 23h56 - Atualizado em 17/09/2016 01h21

Nordeste diferente tem clima frio, muita água e cenários inacreditáveis



Serra da Ibiapaba, no Ceará, é uma ilha de frio, cercada pelo calor do sertão. Região foi habitada por povos indígenas.

Mata Atlântica, mata úmida, ilha de frio, cercada pelo calor do sertão. Quando se fala em Nordeste, a primeira ideia é o litoral ou uma região muito seca. Mas há um outro Nordeste, de clima úmido, que faz fronteira com a seca da caatinga. Uma sucessão de cenários inacreditáveis. Uma terra que foi habitada por povos indígenas, muito antes dos conquistadores europeus se apaixonarem pelas belezas e pelas riquezas da região.
Serra Grande ou Serra da Ibiapaba. Na língua tupi-guarani, significa Serra Talhada, por causa das rochas que cortam a montanha, um lugar que também é conhecido como Chapada de Ibiapaba. No Parque Nacional de Ubajara, noCeará, a área do parque era de 563 hectares, mas em 2002 foi ampliada para 6.288 hectares. Foi ampliada, mas está longe de ser regularizada e os antigos moradores, sem indenização pelas terras, continuam fazendo do parque a sua casa, o seu quintal.
Lá não tem energia elétrica. O almoço é no fogão a lenha. A luz natural clareia a casa. Não tem geladeira e toda a comida que é feita dura, no máximo, três dias.
A Chapada da Ibiapaba fica a pouco mais de quatro horas de viagem de Fortaleza, mas na escala do tempo da Terra, ela nos leva muito mais longe, a um tempo bem distante. Quando as montanhas da região ainda eram cobertas de neve, começou uma história que nos ensina parte do que somos hoje.
“Muito difícil de imaginar que há dez mil anos aqui, na era glacial, nós tínhamos temperaturas de menos de dez graus nessa região. Nós temos a gruta do urso fóssil. Lá foi encontrado o crânio fossilizado de um urso, que hoje só tem na Cordilheira dos Andes esse exemplar, de animal parecido com ele”, explica o técnico ambiental Sebastião Gomes Soares.
A presença de um guia é fundamental. Apesar de ser um parque nacional, ainda faltam recursos para sinalização e cercas de proteção.
Outro lugar muito especial são os Paredões de Janeiro. O lugar serve de passagem desde o tempo em que tribos indígenas se escondiam do invasor europeu. Às vezes, com a cachoeira sobre a cabeça, um lugar perigoso para se esconder.
O gestor do parque conta que a parceria com os moradores é necessária nesse momento de transição.
“Enquanto a área não for desapropriada, enquanto o governo não desapropriar e a gente tiver o domínio da terra, a gente tem que fazer parceria com os proprietários, com os moradores, para que eles produzam e também nos ajude a proteger essa riqueza”, diz Gilson Luiz Souto Mota, chefe do Parque Nacional de Ubajara.
Nordeste diferente tem clima frio, muita água (Grep) (Foto: Globo Repórter)Nordeste diferente tem clima frio e muita águahttp://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2016/09/nordeste-diferente-tem-clima-frio-muita-agua-e-cenarios-inacreditaveis.html